quarta-feira, 4 de março de 2015

Dilma Rousseff errou tentando acertar

Para atender as demandas da sociedade brasileira, a presidenta Dilma Rousseff apostou todas às suas fichas no consumo, na desoneração das indústrias que mais empregam e na redução drástica da tarifa de energia elétrica; mas ela não contava com a desaceleração da segunda maior economia mundial, que no primeiro momento da crise financeira internacional evitou que países emergentes como o Brasil fosse atingidos em cheio por uma crise que começou no maior parceiro do Brasil, os EUA.

Os ajustes que o ministro da Fazenda Joaquim Levy está fazendo são amargos e no primeiro momento vão levar o país a uma recessão técnica, para que o país reconquiste a confiança dos investidores nacionais e internacionais e as agencias que avaliam os riscos da economia possam tirar o Brasil da condição de economia de alto risco.

Agora, o sucesso das medidas no longo prazo vai depender fundamentalmente do apoio popular que à presidenta vai ter que conquistar falando com extrema franqueza, sem rodeios e com muita clareza e de maneira didática para que o cidadão comum entenda as suas explicações e razões.    

Ou nos salvaremos todos ou todos nós seremos atingidos por uma crise que derrotou até as maiores economias mundial.

Só se acerta com tentativas e erros. O sucesso do Plano Real, por exemplo, deu-se após o fracasso de vários planos econômicos, mas deles foram aproveitados os acertos.

Joachim Arouche

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