Para atender as demandas da sociedade brasileira,
a presidenta Dilma Rousseff apostou todas às suas fichas no consumo, na
desoneração das indústrias que mais empregam e na redução drástica da tarifa de
energia elétrica; mas ela não contava com a desaceleração da segunda maior
economia mundial, que no primeiro momento da crise financeira internacional
evitou que países emergentes como o Brasil fosse atingidos em cheio por uma
crise que começou no maior parceiro do Brasil, os EUA.
Os ajustes que o ministro da Fazenda Joaquim Levy
está fazendo são amargos e no primeiro momento vão levar o país a uma recessão
técnica, para que o país reconquiste a confiança dos investidores nacionais e
internacionais e as agencias que avaliam os riscos da economia possam tirar o
Brasil da condição de economia de alto risco.
Agora, o sucesso das medidas no longo prazo vai
depender fundamentalmente do apoio popular que à presidenta vai ter que
conquistar falando com extrema franqueza, sem rodeios e com muita clareza e de
maneira didática para que o cidadão comum entenda as suas explicações e razões.
Ou nos salvaremos todos ou todos nós seremos
atingidos por uma crise que derrotou até as maiores economias mundial.
Só se acerta com tentativas e erros. O sucesso do
Plano Real, por exemplo, deu-se após o fracasso de vários planos econômicos,
mas deles foram aproveitados os acertos.
Joachim Arouche
Joachim Arouche
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