domingo, 8 de março de 2015

O brasileiro não quer dá um passo atrás

O Brasil que nas últimas duas décadas deu grandes passos em direção ao desenvolvimento, com a retirada de milhões de brasileiros da pobreza extrema e a ascensão de outro tanto à classe média, através de programas agressivos de distribuição, não admite mais retroceder no tempo e o povo brasileiro não aceita renunciar ao já conquistado.  

O ajuste que está sendo aplicado à economia brasileira pelo ministro da Fazenda, Joaquim Levy, embora se apresente como medidas amargas é necessário para que o Brasil não enfrente no futuro dias piores.

O fim da desoneração de alguns setores da economia e o aumento da tarifa de energia elétrica e dos derivados de petróleo, embora incompreensíveis para o leigo, é necessário para que o governo possa continuar mantendo os seus programas sociais e para que o governo brasileiro recupere a confiança do mercado, leia-se, dos investidores nacionais e estrangeiros que são de fato quem produz riquezas, geram empregos e aumentam a arrecadação.

O emprego tem que se manter estável e setores da economia como o da construção civil, o que mais emprega hoje em dia em nosso país deve receber um tratamento diferenciado do Governo Federal.
A energia elétrica não pode aumentar para o setor produtivo, porque esse setor será obrigado a demitir em massa, porque nenhum empresário sobrevive tendo que pagar uma tarifa de energia que consome todo o lucro. O mesmo tratamento deve ser dispensado aos caminhoneiros, ao transporte coletivo e a quem usa o automóvel como um instrumento de trabalho.

Joachim Arouche

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