O Brasil que nas últimas duas décadas deu grandes passos
em direção ao desenvolvimento, com a retirada de milhões de brasileiros da
pobreza extrema e a ascensão de outro tanto à classe média, através de
programas agressivos de distribuição, não admite mais retroceder no tempo e o
povo brasileiro não aceita renunciar ao já conquistado.
O ajuste que está sendo aplicado à economia brasileira
pelo ministro da Fazenda, Joaquim Levy, embora se apresente como medidas amargas
é necessário para que o Brasil não enfrente no futuro dias piores.
O fim da desoneração de alguns setores da economia e o
aumento da tarifa de energia elétrica e dos derivados de petróleo, embora
incompreensíveis para o leigo, é necessário para que o governo possa continuar
mantendo os seus programas sociais e para que o governo brasileiro recupere a
confiança do mercado, leia-se, dos investidores nacionais e estrangeiros que
são de fato quem produz riquezas, geram empregos e aumentam a arrecadação.
O emprego tem que se manter estável e setores da
economia como o da construção civil, o que mais emprega hoje em dia em nosso
país deve receber um tratamento diferenciado do Governo Federal.
A energia elétrica não pode aumentar para o setor
produtivo, porque esse setor será obrigado a demitir em massa, porque nenhum
empresário sobrevive tendo que pagar uma tarifa de energia que consome todo o
lucro. O mesmo tratamento deve ser dispensado aos caminhoneiros, ao transporte
coletivo e a quem usa o automóvel como um instrumento de trabalho.
Joachim
Arouche
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