O Brasil, sem querer ser catastrófico, vive um momento
particularmente muito difícil, pois tudo conspira contra este país, senão
vejamos: com uma inflação renitente, o dólar na estratosfera, a queda na produção
industrial, sobretudo no setor automobilístico, a crise financeira
internacional que afeta os nossos maiores importadores de commodities, uma
crise política que caminha para uma crise institucional, onde os presidentes das
duas casas que formam o Congresso Nacional aparecem na lista dos delatores da
operação Lava Jato e os implicados, o senador Renan Calheiros (PMDB-AL) e o
deputado federal Eduardo Cunha, tentam salvar as suas peles jogando para as
platéias do Senado, da Câmara e a opinião pública. Tudo isso sem falar do
escândalo da Petrobras, que segundo os analistas políticos supera o escândalo
dos Anões do Orçamento, o escândalo que defenestrou Fernando Collor de Mello do
poder e o Mensalão.
No meio do turbilhão e entre um fogo cruzado, inclusive
do fogo amigo, está a presidenta Dilma Rousseff que com a rebelião do PMDB está
na iminência de perder apoio político do principal partido da base aliada. A
propósito: o senador Romero Jucá, um contumaz negociador de cargos junto ao
governo federal e que até bem pouco tempo era considerado um dos homens da
linha de frente dos sucessivos governos petistas, ao farejar a agudização dessa
crise que ninguém ousa afirmar como vai terminar, ao ser questionado sobre a
sua maior participação no governo Dilma Rousseff se saiu com essa frase
bastante emblemática: “Prefiro um lugar no escaler do que uma site presidencial
no Titanic”. A história do Titanic o mundo inteiro sabe como terminou.
Buscar o apoio popular é a única saída possível para o
Governo Federal e para à sobrevivência do Partido dos Trabalhadores (PT).
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Um comentário:
Difícil é esse apoio popular. O descontentamento cresceu muito.
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