domingo, 7 de fevereiro de 2016

Complexo eólico do Piauí entra em operação


A Eletrobras Chesf e a ContourGlobal inauguraram, hoje (14), o Complexo Eólico Chapada do Piauí, localizado nos municípios piauienses de Marcolândia, Simões, Padre Marcos e Caldeirão Grande. Os investimentos chegam a R$ 1,85 bilhão, sendo R$ 1,3 bilhão financiado pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). O presidente da Eletrobras, José da Costa Carvalho Neto, participou da inauguração.

O complexo eólico tem capacidade instalada total de 436,6 MW, com potencial para fornecer energia para mais de 1 milhão de residências. O empreendimento é composto pelos parques eólicos Chapada do Piauí I e II, com capacidade instalada de 205 MW e 172,4 MW, respectivamente, patrocinados pela Eletrobras Chesf, ContourGlobal e Salus FIP; e Chapada do Piauí III, com 59,2 MW, a partir de investimento feito pela ContourGlobal. O complexo eólico é formado por 247 turbinas GE 1,85 MW e GE 1,7 MW e criou 1,5 mil empregos diretos e 3 mil indiretos durante o período de construção.

A primeira fase do complexo eólico, o Chapada do Piauí I, iniciou suas operações comerciais em julho de 2015, com 205 MW gerados em sete parques eólicos e com antecedência de 60 dias em relação ao cronograma. Já Chapada do Piauí II e III energizaram 50% de seus aerogeradores em dezembro de 2015, e o restante das turbinas entrará em operação neste mês de janeiro de 2016.

“A Chesf já está presente na geração de energia no Piauí, com a usina Boa Esperança, e também com obras de transmissão que ampliam a oferta de energia para todo o estado, com novas linhas e subestações. A companhia está investindo fortemente em energia eólica em todo o Nordeste, região em que opera, servindo também como um agente para o desenvolvimento regional”, disse o diretor-presidente da Eletrobras Chesf, José Carlos de Miranda Farias.

Além de gerar energia renovável para atender ao mercado brasileiro, o Complexo Eólico Chapada do Piauí criou empregos e vem trazendo desenvolvimento para a economia local, por meio da regularização fundiária de terras de pequenos proprietários e geração de renda via arrendamentos de terras, além de possibilitar o aprimoramento de programas de saúde, educação e qualificação profissional das pequenas e, muitas vezes, carentes comunidades do entorno do empreendimento.

*Com informações da Assessoria de Comunicação da Eletrobras Chesf

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