A Flor
Vejo uma flor seca, sem ar
Cá esquecida em um caderno,
E meu espírito prosterno
Num esquisito meditar:
Floriu quando? Onde? Em que estação?
E postergou-se? E é estranha
Ou amiga a mão que a apanha? E a pôs aqui por que razão? Para recordar um encontro amável
Ou uma separação funesta, ou um passeio solitário
Num sítio, à sombra da floresta? E ele está vivo, ela também? E a que refúgio se retêm? Ou ambos já mirraram
Como esta flor que aqui deixaram?
Vejo uma flor seca, sem ar
Cá esquecida em um caderno,
E meu espírito prosterno
Num esquisito meditar:
Floriu quando? Onde? Em que estação?
E postergou-se? E é estranha
Ou amiga a mão que a apanha? E a pôs aqui por que razão? Para recordar um encontro amável
Ou uma separação funesta, ou um passeio solitário
Num sítio, à sombra da floresta? E ele está vivo, ela também? E a que refúgio se retêm? Ou ambos já mirraram
Como esta flor que aqui deixaram?
Alexander Pushkin foi um poeta russo.
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