domingo, 19 de junho de 2016

Educação financeira deve começar em casa



por Cassia A`quino

O modo como cada um de nós lida com as finanças reflete nossas emoções, ambições, valores e sentimentos de autoestima. Não por acaso a vida financeira das pessoas conta quase tudo sobre o modo como elas veem a si e aos outros.

O fato é que construímos as bases de nossa relação com o dinheiro até por volta dos 5 anos de idade. Atitudes que funcionaram na infância e levaram-nos a conseguir os resultados desejados foram, em boa parte, os responsáveis pela formação da mentalidade financeira que temos hoje.

Não é difícil, por exemplo, reconhecer em adultos mimados, que se comportam como se o mundo inteiro lhes devesse os favores de repetidos empréstimos a fundos perdidos, traços egocêntricos da criança que cresceu sem que ninguém impusesse limites aos seus desejos. Evidente que nada é tão definitivo em relação a falta de jeito para lidar com as finanças que não se possa, no decorrer da vida, consertar e aprender. Mas o ideal é receber, ainda criança, educação em relação ao dinheiro.

O problema é que como parte do carrossel de malefícios alimentado pelo período de inflação, ficou a ausência de uma educação financeira sólida na formação de muitos de nós. E, porque não aprendemos, precisamos agora esforçarmo-nos em dobro para ensiná-la a nossos filhos.

Educação financeira deve começar no ambiente doméstico

Nos países desenvolvidos, sobretudo nos do campo capitalista, as crianças começam a tomar contato com finanças, a saber se relacionar com dinheiro, a partir dos 5 anos de idade. A saber como poupar e economizar dinheiro.
    
Nos países subdesenvolvidos, só os filhos da 'elite esclarecida' têm acesso a esse tipo de informação e conhecimento. É muito comum encontrarmos no Brasil, jovens que já estão na faculdade não saberem lidar com dinheiro. Os filhos de novos ricos, por exemplo, esses são perdulários, por ignorância e por vaidade.

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