quarta-feira, 5 de outubro de 2016

2018: o ano que já começou

As eleições municipais deste ano, é como se fosse uma avant premiere das eleições de 2018, pois elas aconteceram como um teste para a disputa da presidência da república e a eleição de governadores daqui a dois anos.

Embora os candidatos a prefeitos em 2016 não tenham apelado para as questões nacionais, muitos deles foram eleitos e outros tantos derrotados, porque o eleitor foi influenciado pelo impeachment da ex-presidenta Dilma Rousseff e a posse em definitivo do peemedebista Michel Temer.

Com o país atravessando uma das suas mais graves crises política e econômica da sua história recente, os prefeitos eleitos em 2016 irão começar os seus governos num clima pré-eleitoral, o que os obriga ao mesmo tempo que governam, a pensar e trabalhar por aqueles que os ajudaram a serem eleitos.

Muitos prefeitos eleitos e reeleitos em 2016, precisam governar elegendo prioridades e adotando uma administração austera. Sem que o gestor público municipal se aplique nesse binômio, a possibilidade de que um naufrágio político venha a ocorrer é possível. É que ninguém pode servir a dois senhores.

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