As eleições municipais deste ano, é como se fosse uma avant premiere das eleições de 2018,
pois elas aconteceram como um teste para a disputa da presidência da república
e a eleição de governadores daqui a dois anos.
Embora os candidatos a prefeitos em 2016 não tenham apelado
para as questões nacionais, muitos deles foram eleitos e outros tantos derrotados,
porque o eleitor foi influenciado pelo impeachment
da ex-presidenta Dilma Rousseff e a posse em definitivo do peemedebista Michel
Temer.
Com o país atravessando uma das suas mais graves crises política
e econômica da sua história recente, os prefeitos eleitos em 2016 irão começar
os seus governos num clima pré-eleitoral, o que os obriga ao mesmo tempo que
governam, a pensar e trabalhar por aqueles que os ajudaram a serem eleitos.
Muitos prefeitos eleitos e reeleitos em 2016, precisam
governar elegendo prioridades e adotando uma administração austera. Sem que o
gestor público municipal se aplique nesse binômio, a possibilidade de que um naufrágio
político venha a ocorrer é possível. É que ninguém pode servir a dois senhores.
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