As
atitudes dos pais, por exemplo, são mais assimiláveis do que os discursos não
seguido de exemplos edificantes
No nosso dia a dia, costumamos dizer que “casa de pai,
escola de filho”, um ditado popular que usamos quando queremos atribuir a
alguém a responsabilidade pelos seus próprios atos e que a nossa formação moral
e ética é uma questão de berço. Esse ditado se aplica ao bom e ao mal
comportamento da pessoa.
Na escola nós podemos até reforçar esses valores, mas é
através dos nossos pais que incorporamos e que internalizamos esses valores
essenciais para uma sadia e harmoniosa convivência social.
Num ambiente doméstico, cujos chefes tiveram acesso a um
bom nível de escolaridade, formação intelectual e princípios norteadores, como
moral e ética, a possibilidade de que os filhos do casal cresçam em retidão espiritual
e moral é deveras grande. Já num ambiente doméstico pobre e miserável, onde as
pessoas nunca tiveram acesso a esses valores, o ambiente degradante segue o
determinismo histórico.
Não é à toa, que é no ambiente degradado e de miséria, que
a violência cresce de maneira absurda e preocupante. Somado a esses dois
componentes, um outro se soma e forma um caldo de cultura, que faz deste país
um dos mais violentos, corruptos e miseráveis em todo o mundo.
A nossa cultura política é responsável pelo mar de lama
que engolfa este país, porque o filho de um político corrupto, acaba seguindo a
carreira do seu pai, porque ele aprendeu a conviver com facilidades e a confiar
na impunidade.
É óbvio que não podemos generalizar. Toda generalização é
perigosa.
por Joachim Arouche
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