segunda-feira, 17 de outubro de 2016

Formação moral e ética não se aprende na escola


As atitudes dos pais, por exemplo, são mais assimiláveis do que os discursos não seguido de exemplos edificantes

No nosso dia a dia, costumamos dizer que “casa de pai, escola de filho”, um ditado popular que usamos quando queremos atribuir a alguém a responsabilidade pelos seus próprios atos e que a nossa formação moral e ética é uma questão de berço. Esse ditado se aplica ao bom e ao mal comportamento da pessoa.
             
Na escola nós podemos até reforçar esses valores, mas é através dos nossos pais que incorporamos e que internalizamos esses valores essenciais para uma sadia e harmoniosa convivência social.

Num ambiente doméstico, cujos chefes tiveram acesso a um bom nível de escolaridade, formação intelectual e princípios norteadores, como moral e ética, a possibilidade de que os filhos do casal cresçam em retidão espiritual e moral é deveras grande. Já num ambiente doméstico pobre e miserável, onde as pessoas nunca tiveram acesso a esses valores, o ambiente degradante segue o determinismo histórico.

Não é à toa, que é no ambiente degradado e de miséria, que a violência cresce de maneira absurda e preocupante. Somado a esses dois componentes, um outro se soma e forma um caldo de cultura, que faz deste país um dos mais violentos, corruptos e miseráveis em todo o mundo.   

A nossa cultura política é responsável pelo mar de lama que engolfa este país, porque o filho de um político corrupto, acaba seguindo a carreira do seu pai, porque ele aprendeu a conviver com facilidades e a confiar na impunidade.

É óbvio que não podemos generalizar. Toda generalização é perigosa.

por Joachim Arouche

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