“A
história se repete, a primeira vez como tragédia e a segunda como farsa”. (Karl
Marx)
A história da relação do PMDB com o Partido dos Trabalhadores
(PT) ameaça se repetir no estado do Piauí, onde o governo Wellington Dias na
tentativa desesperada de estabelecer uma cabeça de ponte no governo Temer ou manter
aberto um canal de diálogo com o Palácio do Planalto, tenta de todas as maneiras
atrair ainda mais o PMDB e PP para a sua base de sustentação.
O PT que já entregou os anéis a esses dois partidos, corre
o sério risco de entregar também os dedos, mas sem ficar com os corações
ementes desses dois partidos que ao perceberem o definhamento do PT querem
distância do partido de Lula e Dilma.
A ex-presidenta Dilma Rousseff no afã de salvar o seu
mandato deu ao PMDB os ministérios que são considerados as joias da coroa, para
garantir o apoio necessário à sobrevivência do seu governo e os partidos em
questão olhando em perspectiva optaram por abandonar o barco do PT, antes do
naufrágio iminente. O que acabou cabo se consumando.
Os estrategistas do PT piauiense, assim como os do PT
nacional são de um primarismo gritante. De uma ingenuidade palmar.
O PT piauiense poderá evitar o erro cometido pelo PT nacional,
buscando uma reaproximação com as bases do partido e os movimentos sociais.
Numa palavra, estreitando laços com os pobres que representam a maioria da
população.
O PMDB e PP querem estabelecer distância do PT e quanto
maior for essa distância, mais seguros e confiantes esses dois partidos se sentirão.
Para eles o PT tornou-se uma má companhia.
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