sexta-feira, 11 de novembro de 2016

Casamento forçado sempre acaba mal



“A história se repete, a primeira vez como tragédia e a segunda como farsa”. (Karl Marx)

A história da relação do PMDB com o Partido dos Trabalhadores (PT) ameaça se repetir no estado do Piauí, onde o governo Wellington Dias na tentativa desesperada de estabelecer uma cabeça de ponte no governo Temer ou manter aberto um canal de diálogo com o Palácio do Planalto, tenta de todas as maneiras atrair ainda mais o PMDB e PP para a sua base de sustentação.

O PT que já entregou os anéis a esses dois partidos, corre o sério risco de entregar também os dedos, mas sem ficar com os corações ementes desses dois partidos que ao perceberem o definhamento do PT querem distância do partido de Lula e Dilma.

A ex-presidenta Dilma Rousseff no afã de salvar o seu mandato deu ao PMDB os ministérios que são considerados as joias da coroa, para garantir o apoio necessário à sobrevivência do seu governo e os partidos em questão olhando em perspectiva optaram por abandonar o barco do PT, antes do naufrágio iminente. O que acabou cabo se consumando.

Os estrategistas do PT piauiense, assim como os do PT nacional são de um primarismo gritante. De uma ingenuidade palmar.

O PT piauiense poderá evitar o erro cometido pelo PT nacional, buscando uma reaproximação com as bases do partido e os movimentos sociais. Numa palavra, estreitando laços com os pobres que representam a maioria da população.

O PMDB e PP querem estabelecer distância do PT e quanto maior for essa distância, mais seguros e confiantes esses dois partidos se sentirão. Para eles o PT tornou-se uma má companhia.  

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