sábado, 4 de fevereiro de 2017

PSDB e o DEM embarcaram numa canoa furada sem botes e salva-vidas





O trio Parada Dura: Maia, Temer e Aécio


O PSDB que embora derrotado na eleição de 2014, saiu dessa eleição como a segunda força política do país, ao aliançar-se com o PMDB se transformou em força auxiliar do governo peemedebista. Isso significa assumir o bônus e o ônus de uma parceria.

Com a ida do deputado federal Antônio Imbassahy para o governo Temer, como ministro da Secretaria de Governo, o PSDB acumula cinco ministérios nesse governo de transição.

O PSDB liderado pelo senador Aécio Neves (PSDB-MG) atrelou-se ao destino dos peemedebistas - e pelo andar da carruagem esses dois partidos vão chegar em 2018 caindo pelas tabelas, ou seja, desmoralizados e sem a condição sequer de apoiar um candidato, quanto mais de lançar candidatura própria.

Com o PMDB, o PSDB e o PT desacreditados, este país corre o sério risco de embarcar numa aventura, com um antipolítico se apresentando como salvador da pátria. Assim como acaba de acontecer nos EUA, onde um apresentador de reality show de gosto duvidoso se elegeu presidente da nação mais rica e poderosa do mundo, negando a política e os políticos.

O PSDB, repito, ao participar diretamente do governo Temer, abdicou da sua condição de maior partido de oposição. Hoje o PSDB é governo e em 2018 as suas lideranças não terão como negar sua participação no governo Temer. 

E para complicar ainda mais sua situação, o presidente nacional do PSDB, o senador Aécio Neves, tudo indica está atolado até o pescoço nos escândalos que estão sendo investigados pela Operação Lava Jato.

O DEM ganhou uma sobrevida, graças ao parentesco entre o presidente da Câmara Federal Rodrigo Maia, o secretário de infraestrutura, o piauiense Moreira Franco e a forte ligação dos democratas com os tucanos. Com o segundo levando sempre a reboque o primeiro. O DEM não tem musculatura política para ser um partido independente.   

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