quarta-feira, 11 de novembro de 2020

Sintonia Fina

 

Nas últimas semanas o presidente da república Jair Messias Bolsonaro vem sofrendo sérios reveses, a começar pela derrota do seu “amigo imaginário”, segundo o jornal francês Le Monde, Donald Trump, para o democrata Joe Biden. As derrotas no âmbito interno são mais sérias e muito preocupantes, como por exemplo, o não avanço das reformas necessárias, a vitória da Velha Política e a mais importante de todas: a falta de apoio da caserna ao seu projeto político. Ocorre que quando Bolsonaro andou apoiando os baderneiros que ameaçavam a democracia brasileira, as Forças Armadas não emprestaram apoio ao presidente.

Bolsonaro, quem diria, não é um bom cabo eleitoral

O fraco desempenho nas pesquisas dos candidatos que disputam as prefeituras das capitais e das grandes cidades brasileiras que acreditaram que ser apoiado pelo presidente da república poderia ser um bom negócio, revelam que a popularidade e o prestígio de Jair Messias Bolsonaro estão em baixa, como por exemplo, nas cidades de Salvador, São Paulo e Rio de Janeiro. Em Belo Horizonte o prefeito Alexandre Kalil do Partido Social Democrata (PSD), lidera com folga à corrida sucessória sem o apoio de do presidente Jair Bolsonaro. A propósito: Bolsonaro e Lula nestas eleições, tem se revelado péssimos cabos eleitorais.

Luciano Huck é um outsider 

O apresentador de televisão Luciano Huck vem se insinuando como quem pretende se lançar candidato à presidência da república em 2022. Sem um passado que o credencie a disputar a sucessão de Jair Bolsonaro, dificilmente conseguirá atrair para o seu projeto político nomes de peso que abonem o seu propósito.  Na realidade, Luciano Huck não passa de uma pessoa voluntariosa. Alguém que não consta da sua biografia, nenhum fato extraordinário que justifique sua pretensão.  

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