Suicídio: Um tema considerado tabu e que merece uma discussão ampla
O
suicídio é um tema considerado tabu na nossa sociedade e ainda não provoca grandes
discussões, mas que merece, porque o suicídio tira a vida
de uma pessoa a cada 40 segundos. Com suas famílias carregando por anos um
estigma que as obriga a se esconderem. Até bem pouco existia um acordo tácito
entre a imprensa e a polícia para que o suicídio não fosse noticiado pela
imprensa. Mas, isso mudou e o que era tratado com reserva, já está sendo
discutido abertamente.
Muitos psiquiatras tentam
explicar o suicídio como um cansaço da alma. Os antigos chamavam isso de
melancolia. Um buraco tenebroso onde nada faz mais sentido e não há futuro, só
um presente de sofrimento insuportável.
O suicídio visto como uma doença
deve ser tratado como tal, sem que o suicida e a sua família sejam marcados com
um sinal infamante, porque o suicida é uma vítima, seja de uma doença grave e
terminal, por exemplo ou de uma doença da alma.
Há consenso entre os
especialistas em atribuir a maioria dos suicídios a transtornos psicológicos.
Muitos estão latentes e são desencadeados por algum acontecimento, como uma
ruptura de uma relação ou dificuldades econômicas, explica um especialista.
Mas, a maioria dos especialistas não descartam a causa do suicídio como o de
uma doença de cunho emocional, de natureza genética e que provoca transtornos
psicológicos irreversíveis.
Na minha modesta opinião, tanto o
suicida como a sua família devem ser respeitadas e tratadas com humanidade,
porque o suicídio é um problema pessoal e que não cabe nenhum julgamento
condenatório. Quem tem o direito de julgar outrem? Ninguém! O suicida tem que
ser respeitado no seu direito de cessar o seu sofrimento.
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