quarta-feira, 7 de abril de 2021

Suicídio: Um tema considerado tabu e que merece uma discussão ampla


O suicídio é um tema considerado tabu na nossa sociedade e ainda não provoca grandes discussões, mas que merece, porque o suicídio tira a vida de uma pessoa a cada 40 segundos. Com suas famílias carregando por anos um estigma que as obriga a se esconderem. Até bem pouco existia um acordo tácito entre a imprensa e a polícia para que o suicídio não fosse noticiado pela imprensa. Mas, isso mudou e o que era tratado com reserva, já está sendo discutido abertamente.

Muitos psiquiatras tentam explicar o suicídio como um cansaço da alma. Os antigos chamavam isso de melancolia. Um buraco tenebroso onde nada faz mais sentido e não há futuro, só um presente de sofrimento insuportável.

O suicídio visto como uma doença deve ser tratado como tal, sem que o suicida e a sua família sejam marcados com um sinal infamante, porque o suicida é uma vítima, seja de uma doença grave e terminal, por exemplo ou de uma doença da alma.

Há consenso entre os especialistas em atribuir a maioria dos suicídios a transtornos psicológicos. Muitos estão latentes e são desencadeados por algum acontecimento, como uma ruptura de uma relação ou dificuldades econômicas, explica um especialista. Mas, a maioria dos especialistas não descartam a causa do suicídio como o de uma doença de cunho emocional, de natureza genética e que provoca transtornos psicológicos irreversíveis.     

Na minha modesta opinião, tanto o suicida como a sua família devem ser respeitadas e tratadas com humanidade, porque o suicídio é um problema pessoal e que não cabe nenhum julgamento condenatório. Quem tem o direito de julgar outrem? Ninguém! O suicida tem que ser respeitado no seu direito de cessar o seu sofrimento.

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