quinta-feira, 13 de maio de 2021

Sucessão estadual piauiense já está em marcha

 

Embora ainda falte mais de um ano para o início da campanha eleitoral no estado do Piauí, partidos com pretensões de disputar o governo do estado, já estão com os seus blocos na rua. Sendo que o Partido Progressista (PP) do senador Ciro Nogueira (PP-PI) é o que está indo com mais sede ao pote. Vindo em seguida, o Partido dos Trabalhadores (PT) que segundo comenta-se, já trabalha o nome do atual secretário de Fazenda do estado do Piauí, o economista Rafael Fonteles como candidato à sucessão estadual.

O PT que tem como primeira opção como candidata ao governo do estado, a vice-governadora Regina Sousa que caso o governador Wellington Dias renuncie ao seu mandato para disputar o Senado, assumirá o governo e essa sua nova condição lhe garante o direito de disputar sua reeleição.

O PT se usar de bom senso não ousará disputar um quinto mandato, para não incorrer no mesmo erro do Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB) que foi expurgado do Palácio da Cidade pelo fenômeno conhecido como Fadiga de Material que se verifica em função da longa permanência de um partido no poder.

Por enquanto, a disputa pelo lugar hoje ocupado por Wellington Dias se dá entre progressistas e petistas. Sendo que o senador Ciro Nogueira (PP-PI) é o único pré-candidato já declarado, enquanto que no PT especula-se sobre o nome de Rafael Fonteles, mas, sem que esse petista já tenha se declarado pré-candidato. No PT por enquanto tudo gira em torno da especulação.  

Correndo por fora aparece ainda timidamente o nome do senador Marcelo Castro (MDB-PI), que em privado demonstra vontade para disputar a sucessão estadual, mas quando perguntado por jornalistas sobre a sua vontade de participar da corrida sucessória estadual, tergiversa e usa de evasivas para fugir da pergunta, mas, no fundo o estado do Piauí inteiro sabe que esse senador alimenta o sonho de ser eleito governador do seu estado.

Se o MDB conseguir reunir em torno do nome de Marcelo Castro, o apoio de partidos como o PSD e o próprio PT, por ser um partido com capilaridade estadual, poderá surpreender. Já o PP de Ciro Nogueira, por estar umbilicalmente ligado ao presidente Bolsonaro, para se apresentar com alguma chance de sucesso em 2022 vai depender do momento político que esse presidente vive para catapultar a candidatura do 05.

Por absoluta falta de opção, o eleitor piauiense em 2022 vai ter que escolher entre um candidato apoiado pelo PT e um candidato do PP. Este último, um partido que vive uma crise de identidade, porque no plano nacional faz oposição ao partido de Lula, mas em nível estadual apoia o governo petista.

Embora reconheçamos que o PT vai ter um duro embate pela frente, caso deseje disputar a sucessão da governadora à época Regina Sousa, para desconstruir um discurso de mudança que será a tônica dos candidatos de oposição, mesmo assim, o PT terá uma participação decisiva na eleição de 2022.

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