sexta-feira, 4 de junho de 2021

Crescimento do PIB não é motivo para celebração

 

O governo brasileiro só teria motivo para celebração do crescimento do Produto Interno Bruto (PIB), (a soma de todos os bens e serviços finais produzidos numa determinada região, durante um período determinado), se o crescimento do PIB viesse seguido de uma queda no índice do desemprego e com a retomada do crescimento do setor de serviços que é o setor que mais emprega.

O crescimento do PIB está relacionado com a elevação da economia. Quanto maior o PIB, maior é a renda de um determinado lugar, portanto, ‘por vezes’, o PIB está relacionado com a qualidade de vida. E se uma economia cresce, cresce também a oferta de trabalho, visto que houve aumento da demanda a ser atendida. Definitivamente esse não é o caso brasileiro.  

O crescimento do PIB está relacionado com o crescimento da economia. Quanto maior o PIB, maior é a renda de um determinado lugar, portanto, ‘por vezes’, o PIB está relacionado com a qualidade de vida. E se uma economia cresce, cresce também a oferta de trabalho, visto que houve aumento da demanda a ser atendida. Definitivamente esse não é o caso brasileiro, porque embora o PIB tenha crescido, o desemprego continua em alta.

É preciso entender a diferença entre crescimento e desenvolvimento econômico. O crescimento econômico nem sempre significa distribuir renda, já o desenvolvimento econômico é o processo de acumulação de capital e incorporação de progresso técnico ao trabalho e ao capital que leva ao aumento da produtividade, dos salários, e do padrão médio de vida da população.

A medida mais geral de desenvolvimento econômico é a do aumento da renda por habitante através da geração de emprego e o aumento da renda porque este mede aproximadamente a redução da pobreza.

O crescimento do PIB, não resta dúvida, representa uma melhoria da economia, mas não necessariamente a melhoria da condição de vida do cidadão, porque nem sempre o crescimento do PIB vem acompanhado da distribuição de renda na forma de geração de empregos. Na opinião de muitos economistas, o crescimento do PIB brasileiro vem se dando em função das vendas de commodities (Soja, café, minérios de ferro, açúcar, laranja e milho). Mas, isso não representa uma retomada da economia, porque o desemprego continua aumentando, aumentando também o endividamento da população e a queda no consumo continua.

A propósito, a produção industrial está em queda livre. A produção industrial brasileira teve a 3ª queda seguida em abril e volta a ficar abaixo do patamar pré-pandemia. “Alegria de pobre dura pouco”, diz o surrado ditado popular.

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