O Poder Executivo não deveria intervir no Poder
Legislativo mas não é isso o que acontece no Brasil onde o parlamento
funciona com força auxiliar do executivo. No caso específico do Piauí, o
presidente da Assembléia Legislativa é um tipo de um super secretário porque
não tem independência para agir como determina a constituição federal e
estadual.
Agora mesmo nós estamos acompanhando o desenrolar da campanha
para a eleição da Assembléia Legislativa do Estado do Piauí (ALEPI) e o
governador Wellington Dias, vera e mexe, se manifesta sobre essa eleição, chegando
inclusive a propor a formação de um consenso para eleger o seu mais qualificado
auxiliar e trabalha abertamente para eleger o ex-tucano, o deputado Fábio Novo,
um candidato que até internamente é visto com um político sem o perfil para
comandar o Poder Legislativo estadual.
O que fica bastante evidente na tentativa do chefe do Poder
Executivo de influir na eleição do presidente de um poder que tem o dever
constitucional de fiscalizar as ações do executivo é poder manipular e manobrar
os integrantes do parlamento estadual, para agir sem ser fiscalizado e cobrado.
Isso é antidemocrático.
A reeleição do deputado estadual Themístocles Filho não
era recomendável, até o momento em que o governador tinha manifestado interesse
em eleger um petista presidente da ALEPI. Não era recomendável, porque esse
deputado peemedebista quer se eleger pela sexta vez presidente da casa de
Waldemar Macedo. Quatro vezes seguidas. Mas como não existe uma terceira via, a
reeleição de Themístocles é a mais democrática.
Siga o blog Dom Severino no Twitter, no Facebook e no PortalAz
Em
TemPo:
A verdade é que não existe deputado independente do
governo, porque sem cargos no governo e sem obras, os parlamentares não
conseguem manter suas bases. Servir ao Poder Executivo é uma questão de sobrevivência.
Siga o blog Dom Severino no Twitter, no Facebook e no PortalAz
Nenhum comentário:
Postar um comentário