A China
deixou de ser o segundo motor da economia mundial, para se transformar em
motivo de insegurança para o mercado global. A queda abrupta da Bolsa de
Valores da China no dia de ontem (04/01), provocou um efeito dominó em todo o
mundo.
Um país
que já chegou a apresentar um crescimento exuberante, algo acima de dois
dígitos, hoje se dá por satisfeito com um crescimento de 7% - o equivalente ao
crescimento de 4% do Brasil no momento em que a nossa economia bombava.
Esse
crescimento pequeno, para os padrões chineses reflete diretamente na economia
mundial, porque a Republica Popular da China passou a adotar uma política de
contenção de gastos e de fortalecimento do mercado interno, o que obriga o
governo da China a reduz às suas importações, sobretudo de commodities,
o que afeta diretamente países como o Brasil, dependentes das exportações de
matérias primas.
Esse
pouso forçado do dragão chinês retira dos economistas brasileiros, que não
conseguem ver na crise brasileira um reflexo da crise financeira internacional,
os seus discursos político partidários. Esse é o caso da economista da TV Globo
e Globonews Miriam Leitão e do misto de apresentador de TV e jornalista
econômico William Waack - que nos seus comentários responsabilizam os governos
petistas pela grave situação que este país atravessa.
Outro
componente que cria dificuldades para a economia chinesa é a queda nas suas
exportações, o que é também os efeitos de uma crise financeira global.
Joachim Arouche
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