terça-feira, 5 de janeiro de 2016

Dragão chinês perde fôlego e o mundo respira com dificuldade



A China deixou de ser o segundo motor da economia mundial, para se transformar em motivo de insegurança para o mercado global. A queda abrupta da Bolsa de Valores da China no dia de ontem (04/01), provocou um efeito dominó em todo o mundo. 

Um país que já chegou a apresentar um crescimento exuberante, algo acima de dois dígitos, hoje se dá por satisfeito com um crescimento de 7% - o equivalente ao crescimento de 4% do Brasil no momento em que a nossa economia bombava.

Esse crescimento pequeno, para os padrões chineses reflete diretamente na economia mundial, porque a Republica Popular da China passou a adotar uma política de contenção de gastos e de fortalecimento do mercado interno, o que obriga o governo da China a reduz às suas importações, sobretudo de commodities, o que afeta diretamente países como o Brasil, dependentes das exportações de matérias primas.

Esse pouso forçado do dragão chinês retira dos economistas brasileiros, que não conseguem ver na crise brasileira um reflexo da crise financeira internacional, os seus discursos político partidários. Esse é o caso da economista da TV Globo e Globonews Miriam Leitão e do misto de apresentador de TV e jornalista econômico William Waack - que nos seus comentários responsabilizam os governos petistas pela grave situação que este país atravessa.

Outro componente que cria dificuldades para a economia chinesa é a queda nas suas exportações, o que é também os efeitos de uma crise financeira global.  

Joachim Arouche

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