sexta-feira, 4 de março de 2016

O dia em que um mito desmoronou




É preciso definir o significado de mito. Mito é um personagem que não sendo real, simboliza não obstante uma generalidade que se deve admitir.  

A prisão coercitiva do ex-presidente da república Luís Inácio Lula da Silva, prevista para acontecer no dia de hoje (4), não se trata de uma perseguição a um político que ainda é tido no Brasil, como um mito, porque é impossível que o STF, o juiz Sérgio Moro e os procuradores da república que atuam na Operação Lava Jato estejam agindo nesse escândalo movidos por motivações pessoais ou partidárias, porque elas não se sustentariam.

Se o primeiro governo de Lula tivesse se dedicado a fazer auditorias nas privatizações das teles, do sistema elétrico e em outros setores - sob o patrocínio do governo de Fernando Henrique Cardoso (FHC), o PT e Lula não estariam passando por esses dissabores. Das duas uma, ou não existiam evidências de que as privatizações sob o governo tucano não foram viciadas ou o complexo de inferioridade se impôs.

Uma coisa é certa: "nunca como antes", o Brasil passou por um trauma tão grande como este que este país vive.

Em TemPO:


Se a militância do PT insurgir contra a decisão do juiz Sérgio Moro que determinou a prisão coercitiva de Lula, o Exército deve ser acionado para manter a ordem.
 
 

Nenhum comentário: