Com o recrudescimento das crises política, economia,
social, moral e ética e as forças políticas em conflito, demonstrando nenhum
interesse para a abertura de um diálogo que poderia ser o embrião de um pacto
que reunisse em torno de uma mesa, políticos, empresários, centrais sindicais,
estudantes e representantes da própria Igreja Católica e de outras denominações
religiosas, alguém vai ter que tomar a iniciativa de propor ao país um pacto. E
ninguém melhor do que as igrejas para proporem um pacto de pacificação e de
salvação nacional.
Sem que a oposição e a situação desarmem os seus espíritos
belicosos, o que veremos é o nosso país descambar para uma grave crise
institucional que para resolve-la, só com a intervenção das Forças Armadas, como
aconteceu em 31 de março de 1964 - e o resto dessa história que o povo
brasileiro conhece de cor e salteado.
Com a nossa classe política seja de que lado for,
completamente desmoralizada e desacreditada, já tem muito brasileiro cobrando
uma manifestação das Forças Armadas.
Sem o povo querer a continuidade do governo da presidenta
Dilma Rousseff e também sem querer um governo do PMDB, só uma saída: a
intermediação ou a intervenção das Forças Armadas na vida política nacional,
uma vez que o Brasil foi sequestrado por políticos corruptos e malfeitores.
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