terça-feira, 7 de junho de 2016

A máquina não contribui para a previdência e não se aposenta

O emprego da máquina, que substitui o homem na indústria, no comércio, na agricultura é cada vez maior no Brasil e no mundo, haja vista, a redução do custo da produção com essa substituição, uma vez que o empregador não recolhe, não paga, encargos sociais. Encargos sociais que oneram a produção.

A produtividade que é produzir mais, com mais eficiência e com menos custos, é o grande objetivo do empresário na busca de maiores lucros. O lucro que justifica a insensibilidade do dono do negócio, que prefere adquirir máquinas em prejuízo do homem que torna-se obsoleto, na medida em que o robô e o computador tornam-se mais eficientes e mais baratos.

O capitalismo na sua contradição, mata o trabalho humano, o que reduz o poder de compra de quem faz a roda da economia funcionar. A máquina é mais eficiente e muito mais lucrativa para o empresário, mas não sente necessidade básicas, na compra alimento, carro, vestuário e lazer.

Sem um pacto firmado entre os governos e a classe empresarial no sentido de limitar o uso da máquina na produção, o que veremos é o crescimento da indústria do tráfico e do exército da contravenção.

Por Joachim Arouche

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