O emprego da máquina, que substitui o homem na indústria,
no comércio, na agricultura é cada vez maior no Brasil e no mundo, haja vista, a
redução do custo da produção com essa substituição, uma vez que o empregador
não recolhe, não paga, encargos sociais. Encargos sociais que oneram a
produção.
A produtividade que é produzir mais, com mais eficiência e
com menos custos, é o grande objetivo do empresário na busca de maiores lucros.
O lucro que justifica a insensibilidade do dono do negócio, que prefere adquirir
máquinas em prejuízo do homem que torna-se obsoleto, na medida em que o robô e o computador tornam-se mais
eficientes e mais baratos.
O capitalismo na sua contradição, mata o trabalho humano, o
que reduz o poder de compra de quem faz a roda da economia funcionar. A máquina
é mais eficiente e muito mais lucrativa para o empresário, mas não sente necessidade
básicas, na compra alimento, carro, vestuário e lazer.
Sem um pacto firmado entre os governos e a classe
empresarial no sentido de limitar o uso da máquina na produção, o que veremos é
o crescimento da indústria do tráfico e do exército da contravenção.
Por Joachim Arouche
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