quinta-feira, 26 de janeiro de 2017

Promiscuidade entre poder público e empreiteiras vem de longe

Promiscuidade entre poder público e empreiteiras vem de longe. Nos estados as empreiteiras de apoiadores do governo de plantão são sempre os tocadores de obras.


A Operação Lava Jato vem revelado ao país durante todo o tempo da sua existência, o que de promiscuidade existe na relação entre políticos e empresários brasileiros.

No livro JK o artista do impossível do escritor e jornalista Claudio Bojunga, essa relação já aparece com destaque nesse livro, nos capítulos dedicados à história da construção da Nova Capital do país.

O convívio harmonioso das empreiteiras com poder público escancarado pela Operação Lava Jato - é mais antigo do que muitos pensam: começou no governo Juscelino Kubitschek (1955-1960), e de lá pra cá só veio aumentando e se sofisticando.

O pedido da prisão do empresário Eike Batista, determinado pelo juiz federal da 7ª Vara Criminal do Rio de Janeiro, Marcelo Bretas confirma a estreita relação entre políticos e empreiteiros nacionais.

Os donos das maiores empreiteiras brasileiras envolvidos no escândalo do Petrolão e presos, como o dono da Odebrecht, o engenheiro Marcelo Odebrecht estão prestes a terem suas delações premiadas homologadas pelo STF.

O pagamento de propinas por empreiteiros aos diretores de empresas estatais, facilita o negócio mafioso das empreiteiras que funcionam como um cartel e como uma associação de empreiteiras para atuar em conjunto para vencer licitações. Através de uma associação os melhores contratos ficam sempre com o clube e ao final todos saem ganhando.

Com a prisão de Eike Batista já decretada o mundo político brasileiro entrou em polvorosa, porque a relação entre Eike e o PMDB fluminense era quase visceral.

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