Promiscuidade
entre poder público e empreiteiras vem de longe. Nos estados as empreiteiras de
apoiadores do governo de plantão são sempre os tocadores de obras.
A Operação Lava Jato vem revelado ao país durante todo o
tempo da sua existência, o que de promiscuidade existe na relação entre
políticos e empresários brasileiros.
No livro JK o
artista do impossível do escritor e jornalista Claudio
Bojunga, essa relação já aparece com destaque nesse livro, nos capítulos
dedicados à história da construção da Nova Capital do país.
O convívio harmonioso das empreiteiras com poder público
escancarado pela Operação Lava Jato - é mais antigo do que muitos pensam:
começou no governo Juscelino Kubitschek (1955-1960), e de lá pra cá só veio
aumentando e se sofisticando.
O pedido da prisão do empresário Eike Batista, determinado
pelo juiz federal da 7ª Vara Criminal do Rio de Janeiro, Marcelo Bretas confirma
a estreita relação entre políticos e empreiteiros nacionais.
Os donos das maiores empreiteiras brasileiras envolvidos
no escândalo do Petrolão e presos, como o dono da Odebrecht, o engenheiro
Marcelo Odebrecht estão prestes a terem suas delações premiadas homologadas
pelo STF.
O pagamento de propinas por empreiteiros aos diretores de
empresas estatais, facilita o negócio mafioso das empreiteiras que funcionam
como um cartel e como uma associação de empreiteiras para atuar em conjunto para
vencer licitações. Através de uma associação os melhores contratos ficam sempre com o
clube e ao final todos saem ganhando.
Com a prisão de Eike Batista já decretada o mundo político
brasileiro entrou em polvorosa, porque a relação entre Eike e o PMDB fluminense
era quase visceral.
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