terça-feira, 21 de fevereiro de 2017

Alexandre Moraes não está nem ai para o que pensa o povo



“O que assusta na marcha da política rumo à desfaçatez é a sua crueza. Nesta terça-feira, a Comissão de Constituição e Justiça do Senado realiza uma suposta sabatina com Alexandre de Moraes. Trata-se de um encontro aviltante, constrangedor e desnecessário”. (do blog do Josias)

Em que pese a enorme rejeição do povo brasileiro e uma parte da sociedade brasileira organizada ao nome do ministro da Justiça licenciado, Alexandre Moraes para assumir uma vaga no Supremo Tribunal Federal (STF), aberta com a morte do ex-ministro Teori Zavascki, esse senhor insiste em substituir um magistrado que gozava da admiração e do respeito do Brasil.  

Contra a escolha do presidente Temer e aprovação de Alexandre Moraes pelo Senado, pesam a sua filiação ao PSDB até recentemente. Filiação a partido que tem muitos dos seus integrantes citados nas delações premiadas.

O que também pesa muito contra o nome do ministro da Justiça licenciado, Alexandre de Moraes é o seu passado polêmico. O jornal Extra no dia 12/05/16 publicou uma matéria onde questiona o passado do advogado Alexandre Moraes e cita alguns pontos polêmicos da biografia desse futuro ministro do STF. Leia, o que disse esse jornal paulista: “Eduardo Cunha, PCC (Primeiro Comando da Capital) e ocupação estudantil: o que estas três esferas têm em comum? A resposta está em Alexandre de Moraes, escolhido por Michel Temer para ser o novo ministro da Justiça. À sua pasta serão incorporadas as secretarias da Mulher, Igualdade Racial e Direitos Humanos. Sendo assim, Alexandre comandará o Ministério da Justiça e Cidadania”.

Esse questionamento feito por esse jornal, num país onde a biografia de um homem público conta muito, seria levado em consideração e esse senhor dificilmente ocuparia um ministério de tamanha importância e relevância e muito menos, ocuparia um lugar na Suprema Corte. Mas, o que esperar de um país, onde a maioria dos sabatinadores do futuro ministro Alexandre Moraes tem algum tipo de pendencia com a justiça? Nada, absolutamente nada, ou o que nós estamos careca de ver, o reinado da impunidade e a inobservância de critérios morais e éticos na hora da escolha dos nossos dirigentes.

E assim caminha o nosso país em direção ao abismo. Um abismo inevitável se não for f eito no sentido de evitá-lo.

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