“O que assusta na marcha da política rumo à desfaçatez é a
sua crueza. Nesta terça-feira, a Comissão de Constituição e Justiça do Senado
realiza uma suposta sabatina com Alexandre de Moraes. Trata-se de um encontro
aviltante, constrangedor e desnecessário”. (do blog do Josias)
Em que pese a enorme rejeição do povo brasileiro e uma
parte da sociedade brasileira organizada ao nome do ministro da Justiça licenciado,
Alexandre Moraes para assumir uma vaga no Supremo Tribunal Federal (STF),
aberta com a morte do ex-ministro Teori Zavascki, esse senhor insiste em substituir
um magistrado que gozava da admiração e do respeito do Brasil.
Contra a escolha do presidente Temer e aprovação de Alexandre
Moraes pelo Senado, pesam a sua filiação ao PSDB até recentemente. Filiação a partido
que tem muitos dos seus integrantes citados nas delações premiadas.
O que também pesa muito contra o nome do ministro da
Justiça licenciado, Alexandre de Moraes é o seu passado polêmico. O jornal Extra no dia 12/05/16 publicou
uma matéria onde questiona o passado do advogado Alexandre Moraes e cita alguns
pontos polêmicos da biografia desse futuro ministro do STF. Leia, o que disse esse
jornal paulista: “Eduardo
Cunha, PCC (Primeiro Comando da Capital) e ocupação estudantil: o que estas
três esferas têm em comum? A resposta está em Alexandre de Moraes, escolhido
por Michel Temer para ser o novo ministro da Justiça. À sua pasta serão
incorporadas as secretarias da Mulher, Igualdade Racial e Direitos Humanos.
Sendo assim, Alexandre comandará o Ministério da Justiça e Cidadania”.
Esse questionamento feito por esse jornal, num país onde a biografia de
um homem público conta muito, seria levado em consideração e esse senhor
dificilmente ocuparia um ministério de tamanha importância e relevância e muito
menos, ocuparia um lugar na Suprema Corte. Mas, o que esperar de um país, onde a
maioria dos sabatinadores do futuro ministro Alexandre Moraes tem algum tipo de
pendencia com a justiça? Nada, absolutamente nada, ou o que nós estamos careca
de ver, o reinado da impunidade e a inobservância de critérios morais e éticos
na hora da escolha dos nossos dirigentes.
E assim caminha o nosso país em direção ao abismo. Um abismo inevitável
se não for f eito no sentido de evitá-lo.
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